A 21 de março assinala-se, anualmente, por deliberação da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional das Florestas. A urgência, cada dia mais presente, em gerir de forma sustentável as florestas e a utilização dos seus recursos, torna a consciencialização da população mundial sobre a importância das árvores e das espécies vegetais no equilíbrio ambiental e ecológico e consequentemente na qualidade de vida dos cidadãos, um imperativo universal.
Uma preocupação que não é de hoje. Embora numa dimensão incomparavelmente menor, o documento que partilhamos, datado de 1940, enviado pela Direção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas do Ministério da Agricultura à Câmara Municipal de Loures, previne a autarquia para o interesse em "não descurar a regeneração dos povoamentos destruídos", cumprindo o preceituado na lei que proíbe a "redução da área florestal" e a obrigatoriedade de "manutenção da densidade normal dos povoamentos" e "rearborização dos cortes".
Uma advertência que, oito décadas depois, intuímos, amiúde, "suspensa"…
CML - AML - Série Correspondência Recebida