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Arquivo Municipal de Loures | 2019-07-01

Documentos com História | Julho de 2019

Arrendamento do Edifício da Câmara Municipal dos Olivais (1852)

Até ao final do século XVIII, conforme a maior ou menor disponibilidade financeira dos concelhos, as Casas da Câmara marcavam o centro das urbes, sendo normalmente na praça fronteira que se destacava, como símbolo do poder municipal, o pelourinho. No século XIX, após o advento do Liberalismo, o municipalismo adquire maior robustez territorial e os edifícios da Câmara Municipal, agora designados como Paços do Concelho, rivalizavam em estética com as casas senhoriais da região.

Contudo, nos municípios criados na segunda metade do século XIX, principalmente os situados na proximidade de centros urbanos mais desenvolvidos, nem sempre foi possível encontrar os meios financeiros suficientes para construir um edifício de raiz, restando o recurso ao arrendamento em edifícios de habitação ou mesmo dependências de casas nobres. Tal foi o caso em 1852, quando da criação do concelho dos Olivais, quando a futura Câmara teve de arrendar um andar de um edifício na Rua do Leão, agora em Lisboa mas na época situada nos arrabaldes da capital na freguesia dos Santos Reis Magos do Campo Grande, situação que havia de se manter, com algumas alterações, até à transferência da sede do concelho para Loures, onde só em 1916 se havia de inaugurar em edifício próprio os Paços do Concelho.

Uma parte de um edifício pertencente a Diogo de Salles de Pina Manique, neto do célebre Intendente com o mesmo apelido, foi arrendada de forma bastante simples através de um impresso de uso comum e generalizado, onde se desenvolviam as obrigações do arrendatário e do senhorio.


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