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Arquivo Municipal

Cheias de 1967



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Arquivo Municipal de Loures | 2017-11-25

25 de novembro | 1967

Há precisamente 50 anos, numa madrugada de sábado para domingo, a região da Grande Lisboa viveu um dos dias mais tempestuosos da sua história. Durante cinco horas consecutivas, entre as 19h00 e as 24h00, chuvas torrenciais atingiram impiedosamente as zonas baixas de vários concelhos apanhando desprevenidas as populações.

O Estado Novo tentou silenciar a dimensão da tragédia. Apesar dos números oficiais reconhecerem 462 mortos, pensa-se que terão morrido cerca de 700 pessoas.

No concelho de Loures, brutalmente fustigado, Odivelas, Pontinha, Olival Basto, Póvoa de Santo Adrião e Frielas foram os núcleos urbanos mais afetados. Tão-pouco as zonas rurais foram poupadas. Centenas de moradores, que viviam maioritariamente em habitações precárias, muitas construídas em vales de cheia, foram engolidos pelas águas ou perderam todos os seus bens.

Assinalamos a data com um vídeo que testemunha a violência desses dias em São Julião do Tojal, na Fábrica de Papel da Abelheira, uma das muitas empresas locais atingidas pela intensa e concentrada precipitação, iniciando um processo de decadência que conduziria ao seu encerramento em janeiro de 1973, levando para o desemprego famílias inteiras.

Visualize o vídeo alusivo ao tema na nossa página do Facebook do através do link:
https://www.facebook.com/Arquivo-Municipal-de-Loures-478629248952999/

 
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